Desde o início da guerra civil em 2011, a Síria vive em instabilidade: o conflito violento em curso entre insurgentes pró-democráticos e o regime dinástico do Presidente Bashar al-Assad.tem impactado significativamente todo o Médio Oriente, envolvendo intervenientes locais e internacionais. O conflito levou à deslocação forçada de civis e a um acentuado êxodo de refugiados. Adicionalmente, o acesso a alimentos, água e cuidados de saúde é extremamente escasso para os civis, especialmente nas zonas sitiadas, dando origem a uma das maiores crises de refugiados da história moderna, com milhões de pessoas a fugir para países vizinhos como a Turquia, o Líbano e a Jordânia, bem como para a Europa.
A crise humanitária tem vindo a piorar continuamente estando correntemente no seu pico, resultante do conflito mas também da pandemia de COVID-19, do terramoto que assolou a Turquia e a Síria em Fevereiro de 2023 e do agravar da agressão israelita na Faixa de Gaza. Em função do agravamento da crise humanitária na Síria, o governo cipriota relatou o aumento elevado de refugiados sírios, vindos do Líbano e da Síria, que chegam em barcos degradados após enfrentarem uma viagem que coloca a vida de centenas em risco. O governo do Chipre terá pedido assistência à União Europeia, atendendo ao elevado número de requerentes de asilo per capita - o mais elevado da União.
Ao longo dos últimos anos milhares de civis, incluindo mulheres e crianças, viveram experiências violentas e degradantes. Os esforços para encontrar uma solução política para o conflito têm sido em vão, e a situação humanitária do povo sírio piora a cada dia que passa, levando a condições de extrema necessidade, pobreza e défice. A ComUnidade é solidária com a causa, estendendo os seus esforços ao povo sírio, e apelando à construção de redes de apoio justas e adequadas para a prestação da melhor assistência possível esta população reconhecidamente fragilizada.
Refugiados sírios chegam ao Chipre. AFP via Arab News.
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