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Refugiados Rohingya processam o Facebook de propagador do discurso de ódio por detrás do genocídio

Dezenas de refugiados a residir no Reino Unido e nos E.U.A. estão a processar o gigante das redes sociais por acusações de permitir a propagação do discurso de ódio sobre os muçulmanos Rohingya, no Mianmar. Os algoritmos existentes, aliados à passividade do Facebook, fomentaram a desinformação e as ideias extremistas contra esta minoria étnica. Considerados como um dos grupos minoritários mais discriminados no mundo pelo antigo Alto Comissário das NU para os Refugiados, António Guterres, os Rohingya são vítimas de violência e discriminação no país desde a década de 1970.

Estima-se que, desde o início da limpeza étnica em 2016, cerca de 13.000 pessoas tenham sido mortas pela junta militar de maioria budista no poder. Mais de 900.000 Rohingyas fugiram, nomeadamente para o vizinho Bangladesh, onde muitos continuaram a sofrer graves violações aos seus direitos humanos, como homicídios arbitrários ou violações.

O Facebook já tinha sido acusado pelas Nações Unidas de ter uma ação lenta e ineficaz, contra a expansão das narrativas e discursos de ódio que incitaram os atos de violência. A acusação exige agora uma indemnização de 150 mil milhões de dólares.


Centenas de pessoas Rohingya esperam por alimento. UNHCR.

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