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“A GENEROSIDADE DO GRUPO SURPREENDEU-NOS. OS NOSSOS DOCUMENTOS ESTÃO TODOS FEITOS. TODOS NOS TRATAM COMO SE FÔSSEMOS FAMÍLIA.”

HASSAN
Reino Unido

Os Al Shaabin deixaram a Síria no início da guerra. “Não há volta atrás. A nossa casa foi destruída, não há nada”, disse o pai Hassan, cujos quatro filhos estavam todos em idade de serviço militar. Eles fugiram pela fronteira para a Jordânia, onde ficaram lá presos durante oito anos.

A centenas de quilómetros de distância, a Bea Forrester, de 19 anos, decidiu reunir os vizinhos para tentar fazer algo contra a crise de refugiados, durante o seu ano sabático. Ela nunca esperou que mais de 100 residentes aparecessem na primeira reunião em Peckham, Londres.

“O grupo principal tornou-se uma mini-comunidade em si”, disse Bea, que rapidamente organizou as pessoas em subcomités e começou a trabalhar para encontrar uma casa, angariar dinheiro e preparar a candidatura ao patrocínio comunitário. O grupo conseguiu angariar mais de 20.000£ em apenas quatro meses.

“FIQUEI IMPRESSIONADO COM O EFEITO QUE O PATROCÍNIO COMUNITÁRIO TEVE NA COMUNIDADE."

James Lynch, um voluntário que ajuda a traduzir para árabe, disse: “Fiquei impressionado com o efeito que isto teve na comunidade. Conheci pessoas que nunca teria encontrado – todos com diferentes capacidades e origens. E isso melhorou a experiência.”

“Fiquei tão contente quando recebi o telefonema do ACNUR depois de esperar quase 4 anos. As nossas crianças estão seguras agora”, disse Hassan. A vinda da família para o Reino Unido permitiu ao pai Hassan ser tratado contra o cancro – que era impossível na Jordânia – e que parece estar em remissão.

Enquanto os pais ainda aprendem inglês, os filhos já têm planos para acabar os estudos e começar a trabalhar.

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